agosto 17, 2011

*********** A VIDA PRIVADA de GRETA GARBO



No auge da fama, ela recebia, e jamais leu, quinze mil cartas de fãs por semana, muitas delas pornográficas. Em 1941, aos 36 anos, inesperadamente, abandonou o cinema e durante os seguintes 50 anos tentou que o mundo a esquecesse, numa reclusão voluntária. Foi uma tarefa impossível: considerada a mulher mais bonita do nosso planeta, GRETA GARBO era prisioneira de seu próprio mito. Durante seu retiro, poucos amigos tiveram acesso a sua intimidade. Nos tempos de glória, o visual sofisticado, com sobrancelhas e pálpebras marcadas a lápis e pó de arroz bem claro, era imitado por milhares de admiradoras. 

Sueca naturalizada norte-americana, conhecida como “A Divina”, possivelmente tudo já foi dito sobre esta estrela de rosto perfeito. Do cinema mudo passou para o falado, sem sofrer qualquer arranhão em sua trajetória, muito pelo contrário, valorizando ainda mais o status de Rainha de Hollywood. O ar andrógino e gélido solidificou a fama, conquistando um lugar único na Sétima Arte. O que fez dela uma figura tão especial – possivelmente o ícone mais duradouro das telas – foi o seu rosto. Insondável e curiosamente duro, prestava-se a todas as leituras, levando-a ao estrelato. Com seu talento e aura de mistério, tornou-se uma das atrizes mais fascinantes de sempre, eleita pelo American Film Institute (AFI) como a quinta maior lenda da história do cinema.


ADORÁVEL SEDUTORA de A a Z

A de ADRIAN

O maior figurinista dos anos dourados de Hollywood era célebre por criar elaborados trajes de gala para as estrelas da M-G-M. Suas principais armas eram um aguçado senso de estilo, talento para a modelagem com materiais nobres e profundo conhecimento da silhueta feminina. Vestiu GRETA GARBO em todos os filmes, não evitando exageros como golas de pele, crinolinas com babados e trajes masculinos. Soberana nas telas em seus vestidos sofisticados, na vida real a deusa era simples, inclusive muitas vezes esnobada porque se vestia mal.

B de BALZAC

Em 1948 ensaiou voltar ao cinema, assinando contrato com o produtor Walter Wanger para a adaptação cinematográfica de um romance de Honoré de Balzac, “La Duchesse de Langeais”. Na direção, o refinado Max Ophuls, e o inglês James Mason como galã. GARBO fez vários testes de guarda-roupa, estudou o roteiro e no verão de 1949 chegou a Roma, pronta para as filmagens, mas a produção entrou em colapso por motivos financeiros e o projeto acabou sendo abandonado.


C de CLARENCE BROWN

Mestre do intimismo romântico, dotado de bom gosto e notável senso plástico, foi quem mais dirigiu GARBO no cinema, e o fez com garra e poesia, criando sempre forte clima sensual. Fizeram juntos “A Carne e o Diabo / Flesh and the Devil” (1926), “A Dama Misteriosa / A Woman of Affairs” (1928), “Anna Christie / idem” (1930), “Romance / idem” (1930), “Inspiração / Inspiration” (1931), “Anna Karenina / idem” (1935) e “Madame Walewska / Conquest” (1937).

D de DIVINA

Produção de 1928, dirigido pelo mestre Victor Sjostrom, “A Mulher Divina / The Divine Woman” é um drama perdido, pois até então não foi encontrado nenhuma cópia do mesmo, só restando 9 minutos da produção. GARBO ganhou o apelido de “Divina” após sua participação nesse filme, infelizmente queimado para recuperar o nitrato de prata, muito caro na época.


E de ESTOCOLMO

Em 18 de setembro de 1905, em Estocolmo, na Suécia, nascia num dos mais miseráveis bairros operários da capital sueca, Greta Lovisa Gustafsson, a caçula de três filhos.

F de FRACASSO

“Como me Queres / As You Desire Me” (1932), dirigido por George Fitzmaurice, onde GARBO (pela primeira e última vez como loira platinada) representa uma mulher sem memória em Budapeste, foi o seu primeiro fiasco de bilheteria. “Madame Walewska” (1937) também repetiu o fracasso, assim como o seu último filme, a apurada comédia “Duas Vezes Meu/Two-Faced Woman” (1941), de George Cukor. Nesta época, a musa era taxada pela mídia canalha como “veneno de bilheteria”.

G de “GARBO FALA”

Com um carregado sotaque sueco, ela estreou em 1930 o seu primeiro filme falado, “Anna Christie”. A publicidade anunciava o slogan Garbo fala” e o longa foi muito bem recebido pela crítica e público. Todos se impressionaram com a voz profunda e sensual da estrela.


H de HOLLYWOOD

Em 1925, Louis B.Mayer estava na Europa em busca de novos talentos. Graças à sugestão de Victor Sjostrom, procurou Mauritz Stiller, convidando-o para trabalhar na Metro-Goldwyn-Mayer. O diretor aceitou a oferta, sugerindo que GARBO também fosse contratada. Contrato assinado, a jovem atriz passou por dificuldades: a língua que não dominava e sua aparência, já que foi considerada gorda, tinha cabelos crespos e problemas nos dentes. Submeteu-se a uma rigorosa dieta à base de espinafre, que a fez perder 15 quilos, realinhou os dentes, alisou os cabelos e depilou as sobrancelhas. Não foi possível reparar o tamanho dos pés. Ela calçava 38, sendo motivo de risadas e tratada como “camponesa de pés grandes”. Seu novo endereço: o famoso Chateau Marmont Hotel, em Los Angeles, 8221, Sunset Boulevard.

I de “I WANT TO BE LONE”

Em um dos seus maiores triunfos, “Grande Hotel / Grand Hotel” (1932), fala a famosa frase que a marcou pelo resto de sua vida: “I want to be alone” (Desejo ficar só). O que realmente aconteceu em 1941, depois de “Duas Vezes Meu”, retirando-se da carreira artística e nunca mais aparecendo publicamente. Contestando essa frase mítica, numa de suas raras entrevistas, GARBO declarou que “Nunca disse ‘Desejo ficar só’. Eu apenas disse ‘Quero ser deixada em paz”. Existe uma grande diferença”.


J de JOHN GILBERT

Fizeram juntos quatro filmes. No primeiro deles, “A Carne e o Diabo”, iniciaram um namoro que foi manchete de vários jornais e capa de revistas. Logo depois atuaram numa adaptação de “Anna Karenina”, com a propaganda sugestiva dizendo: “John Gilbert in Love with Greta Garbo. No mesmo ano estrelaram “Mulher de Brio” e marcaram casamento, mas ela não compareceu à cerimônia, selando o rompimento entre eles. Em 1933, com um Gilbert já em decadência, a atriz forçou a Metro a utilizá-lo em “Rainha Cristina / Queen Christina”, numa tentativa solidária e heroica de reerguê-lo.

K de KATHA / KÊTA

Assim era chamada por seus amigos suecos e familiares, pois era como pronunciava seu nome quando começou a falar.

L de LILLIAN GISH

Embora Mary Pickford fosse sua atriz favorita, GARBO também sentia uma forte admiração por Gish. Lésbica como ela e também contratada da M-G-M nos anos 20, a musa de D. W. Griffith deu conselhos valiosos a jovem emigrante, ensinando-lhe a lidar com o estúdio, a rejeitar maus projetos, a evitar publicidades tolas, a não se expor e a preservar sua vida particular. Ela levou tudo ao pé da letra, tornando-se a primeira estrela a se recusar a cooperar com o departamento de publicidade. Não deu mais de catorze entrevistas ao longo da vida e nenhuma delas de boa vontade. Expulsava todos os visitantes do set, importantes ou não, só permitindo que a vissem atuar ao vivo os técnicos, figurantes ou pessoas envolvidas diretamente na produção do filme, cuja presença era estritamente necessária. Não dava autógrafos e só compareceu a uma única premiére: a estréia de “Bardelys, the Magnificent” (1926), de King Vidor, acompanhada por Norma Shearer, Irving Thalberg e John Gilbert.

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M de METRO-GOLDWYN-MAYER

Contratada pela Metro em 1925, fez seu primeiro filme no estúdio em 1926 e o último em 1941, permanecendo sob contrato até 1943. Em 1932, a renovação de seu acordo lhe deu o direito de aprovar o protagonista masculino dentre quatro nomes de atores e o diretor entre dois propostos pelo estúdio. Apesar disso, ela raramente usou esse poder ao longo da carreira.

N de NOVA IORQUE

Em 1953, comprou por 38 mil dólares um apartamento com sete quartos em Nova Iorque, na Rua 52, nº 450, com vista para o East River, onde passou o resto da vida. A moradia era luxuosamente decorada, com móveis do século XVIII e obras de arte, mas sem qualquer fotografia ou jarro de flores. Ocasionalmente era vista caminhando pelas ruas com roupas simplórias e enormes óculos de sol, sempre evitando a todo custo olhares curiosos, paparazzis e chamar qualquer tipo de atenção. Um dos seus prazeres secretos era escolher um estranho nas ruas e segui-lo discretamente durante horas.

O de OSCAR

Indicada quatro vezes ao Oscar de Melhor atriz (“Anna Christie”, “Romance”, “A Dama das Camélias” e “Ninotchka”), jamais chegou a ganhá-lo, o que para ela tinha pouca importância. Em 1954 recebeu um Oscar Especial pelo conjunto da obra. Como era de se esperar, não compareceu à cerimônia para receber a estatueta, cabendo a Nancy Kelly receber o prêmio por ela.

P de “PEDRO, o VAGABUNDO”

Depois de ponta como uma criada em “En Lyckoriddare” (1921), conseguiu o seu primeiro papel de destaque nesta comédia de Erik A. Petschler, um renomado diretor sueco. Ele a viu através da vitrine da chapelaria em que ela trabalhava, ficou fascinado com sua beleza e a convidou para o filme em questão, de 1922. GARBO representava uma nadadora, exibindo-se em roupa de banho.

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Q de QUADROS

Assim que abandonou o cinema, passou a colecionar obras de arte, viajando disfarçada - e usando nomes falsos - pelo mundo inteiro e adquirindo quadros de pintores famosos como Renoir, Delaunay, Bonnard, Rouault etc. A pintura foi uma das paixões que cultivou, juntamente com a poesia, a jardinagem e os exercícios diários, que incluíam longas caminhadas e natação. Inteiramente nua, cuidava do jardim e nadava na piscina, sem se preocupar com os vizinhos.

R de ROMANCES

A discreta estrela jamais se casou e também não teve filhos – submetendo-se a dois abortos. Muitos biógrafos garantem que era bissexual, outros que era lésbica com algumas experiências com homens. De comprovado, sabe-se de seus relacionamentos amorosos com os atores John Gilbert, Nils Asther, George Brent e Noel Coward; as atrizes Mona Materson, Louise Brooks, Lilyan Tashman e Fifi D’Orsay; a roteirista Salka Viertel, a escritora e socialite Mercedes de Acosta, o maestro Leopold Stokowski, o nutricionista Gayelord Hauser, o fotógrafo Cecil Beaton, o empresário George Schlee e a milionária Cécile de Rothschild. No seu livro de memórias, a lendária Louise Brooks descreveu a atriz como “completamente masculina, encantadora e terna amante”.  GARBO tinha certa repulsa ao sexo, medo de gravidez e da traição. Recusou inúmeros pedidos de casamento, inclusive do magnata grego Aristóteles Onassis.

garbo e stiller chegando em hollywood, 1925

S de STILLER

Mentor da atriz, o finlandês Mauritz Sitiller ensinou-a a se vestir e a falar educadamente. Extravagante, elegantemente trajado, abertamente gay – em Hollywood, com seu colega F. W. Murnau, caçavam travestis em Santa Mônica - e muito respeitado, deu-lhe o nome artístico e o papel central de “A Saga de Gosta Berling  /Gosta Berlings Saga” (1924). Baseado no livro de Selma Lagerlof, conta a história de um pastor protestante (Lars Hanson) que ao trabalhar em uma casa aristocrática se apaixona pela condessa Elizabeth Dohna, interpretada por GARBO. Em Hollywood, o diretor não se adaptou aos métodos norte-americanos de cinema, fazendo apenas três filmes na Paramount. Com a saúde abalada e o espírito abatido, voltou para a Suécia, morrendo inesperadamente em 1928, aos 45 anos de idade, com uma foto de sua protegida nas mãos. A atriz filmava “Orquídeas Selvagens / Wild Orchids” e a Metro não permitiu que tirasse alguns dias de licença para que fosse ao funeral do mestre e amigo, abalando-a profundamente. Stiller tinha planos de dirigir GARBO em vários filmes, o que infelizmente não aconteceu. Ainda iniciou, em 1925, “A Odalisca do Smolna”, mas não foi concluído. O papel dela seria o de uma princesa refugiada russa, em fuga da revolução comunista.

T de “TORRENT”

Intitulado no Brasil “Laranjais em Flor” e baseado em livro de Vicente Blasco Ibañez, marcou o debut de GARBO em Hollywood, no ano de 1926, depois que inesperadamente a atriz principal, Alma Rubens, ficou doente. Ela teve que tingir o cabelo de preto para desempenhar o papel de Leonora Moreno, uma criada espanhola que se tornaria uma famosa cantora de ópera. O seu par romântico, Ricardo Cortez, não se deu bem com ela, pois ele queria o papel para uma namorada e tinha ciúmes da atenção que o estúdio dava para a nova contratada. O público e os críticos ficaram hipnotizados com a atriz, que imediatamente foi escalada para “Terra de Todos / The Temptress”, também adaptado de um romance de Ibañez. Seria dirigido por Mauritz Stiller, mas com a demissão deste, Fred Niblo assumiu o projeto.

U de ÚLTIMOS MOMENTOS

Não teve paz, perseguida por paparazzis tentando capturar o que o envelhecimento estaria fazendo ao seu rosto magnífico. Tudo o que eles conseguiram foram imagens distantes, granuladas, de uma esfinge sempre escondida por chapéus, óculos escuros, capas masculinas e cachecóis. Quase não recebia visitas, apenas a sobrinha Gray Reisfield – que herdou sua fortuna de 32 milhões de dólares - e os amigos Jane Gunther, Raymond Daum e Sam Green. Todos eles proibidos de comentar sobre o seu passado no cinema. “A história de minha vida sobrevive de portas dos fundos e laterais, elevadores secretos e outras maneiras de entrar e sair dos lugares sem que as pessoas me incomodem”, lamentou certa vez. Em 1990, aos 84 anos de idade, em virtude de uma pneumonia e insuficiência renal, faleceu em um hospital da cidade em que vivia, depois de três dias internada, sendo manchete mundial.


V de VISCONTI

No final dos anos 60, Luchino Visconti trabalhou ativamente na adaptação cinematográfica de “Em Busca do Tempo Perdido”, de Marcel Proust. Ele havia escalado um elenco fenomenal – Silvana Mangano, Laurence Olivier, Marlon Brando, Alain Delon, Charlotte Rampling, Helmut Berger e GARBO, que faria um pequeno papel, interpretando Maria Sophia, a Rainha de Nápoles -, mas o orçamento era astronômico e o projeto nunca se concretizou.

X de XEQUE-MATE

Ela surpreendeu a todos ao abandonar o cinema, isolando-se do mundo, numa verdadeira – e inconsciente – jogada de mestre, resultando na aura de enigma em torno de sua existência lendária. Nunca mais voltou a filmar. Com exceção do não concluído “La Duchesse de Langeais”, não houve oferta ou cachê milionário que a fizesse reconsiderar sua rigorosa decisão.

W de WILLIAM H. DANIELS

Cameraman favorito de GARBO, fotografou quase todos os seus filmes norte-americanos, com exceção de “Madame Walewska” (Karl Freund) e “Duas Vezes Meu” (Joseph Ruttenberg). Um dos maiores diretores de fotografia de Hollywood, levou o Oscar por “Cidade Nua / The Naked City” (1948). Para ele, qualquer ângulo da diva era perfeito.


Y de YIN-YANG

De personalidade forte, entre a luz e as trevas. Era possessiva, narcisista e sofria longos períodos de depressão. Complexa e excêntrica, solitária e majestosa, construiu sua carreira sem escândalos, com firmeza e elegância. Belíssima, altiva, distante, glacial, enigmática, irônica, culta e com senso de humor: entre o encanto ambíguo e a sensualidade, a indiferença e a androginia. Sonhava em desempenhar papéis masculinos – Dorian Gray, Hamlet e São Francisco de Assis – e lutou por isso, mas a Metro considerava tal pretensão absurda. Ela não gostava do seu primeiro nome, Greta, e não respondia quando era chamada por ele.

Z de ZIGUE-ZAGUE

A vida de GRETA GARBO é cheia de fatos singulares. Antes dos 20 anos de idade, para sobreviver, trabalhou numa barbearia, numa chapelaria e em filmes publicitários. Fumava como uma caipora desde adolescente. Detestava Clark Gable, o principal ator da M-G-M, e depois de “Susan Lenox / Susan Lenox – Her Fall and Rise” (1931) nunca mais aceitou trabalhar com ele. Joan Crawford e Marlene Dietrich eram suas rivais declaradas, enciumadas do poder da sueca. Fez de tudo para trabalhar com Gary Cooper, seu ator favorito, mas a Paramount nunca o permitiu. Lauren Bacall era uma de suas melhores amigas e Ernst Lubitsch o seu diretor preferido. Admiradora de Napoleão Bonaparte, visitou seu túmulo inúmeras vezes depois que se retirou do cinema. Amada por Adolf Hitler, que idolatrava “A Dama das Camélias / Camille” (1936) e escrevia cartas elogiosas para ela, tentou encontrar-se com ele, numa tentativa de evitar a Segunda Guerra Mundial. Por anos a fio se alimentou do mesmo cardápio: vitela ou frango assados, verduras ao vapor e batatas cozidas. Não via filmes violentos ou eróticos. O inglês “Becket, o Favorito do Rei / Becket” (1964) era um dos longas que mais apreciava. O escritor Sinclair Lewis descreveu-a como a única atriz (ou ator) normal que conheceu em Hollywood: “Ela era comum na vida real, totalmente normal. Ela só representava na tela”. Em 1946, um fã inglês, Edgard Donne, deixou para ela uma herança calculada em 250 mil dólares. A Divina doou essa fortuna para uma instituição de caridade.

(Fontes: “A Divina Garbo”, de Frederick Sands e Sven Broman; “Garbo”, de Barry Paris; “Garbo, Retratos de uma Lenda”; “Greta Garbo”, de David Robinson; “Greta Garbo”, de Henri Angel; “Los Ojos de Greta Garbo”, de Manuel Puig e “Garbo: Her Story”, de Antoni Gronowicz)

em nova iorque, nos últimos anos de vida

53 comentários:

Alan Raspante disse...

Excelente dossiê! Fiquei com vontade de conferir um filme da Garbo AGORA!

Roderick Verden disse...

Difícil de acreditar o q Louise Brooks disse a respeito de Greta Garbo(ambas postadas no meu blog das beldades).
"Uma certa repulsa por sexo"?! Com amantes de ambos os sexos?! rs

Era uma mulher fascinante, bem sensual, dona de uma beleza diferente.

Poxa, mas Greta deixou o John Gilbert na mão...rs

Marcelo Castro Moraes disse...

Isso que me faz pensar, como ela seria mais velha? E tudo o que podemos ver é a discrição dela andando em Nova York. Toda de preto, parecendo somente um vulto. Imagino como ela deve ter lutado para conseguir privacidade, mas é assim o mundo do cinema, doa o que dor.

Alexandre Santos disse...

Excelente este post sobre Greta.Sem dúvida ela foi um dos maiores mitos do cinema, adorada até hoje.Sou um admirador incondicional dela. Parabéns pela matéria

DarkNinja disse...

Greta Garbo. Eu simplesmente AMO essa mulher, e sempre vou amar. É uma pessoa com quem me identifico quase totalmente, pois eu também gosto de privacidade e não gosto de ficar expondo minha vida. Foi talvez a melhor atriz de todos os tempos, e digo mais: assim como Cleópatra, Maria Madalena, Catarina - A Grande, Condessa Elizabeth Dohna, entre outras que não lembro, Greta Garbo é uma figura, um ícone histórico. Nenhuma outra atriz teve o privilégio de ser chamada de 'Divina'. É um fenômeno que só acontece a cada 200, 500 anos. Parabéns pelo seu bom gosto.

As Tertulías disse...

Danada, querido Antonio!!!!! Como é que voce sempre se supera????? Que coisa... Perdi a minha hora do almoco hoje de tao "deliciado" que estive com o Dossie Garbo... quando vais me convidar para o lancamento do/s livro/s??????? Sim, sim, sim...

Licínia Magalhães disse...

Tô fascinada ...

Lira Stevens disse...

Única...

E. SANCHES disse...

GRETA GARBO
A performance inspiradora para gerações de novas atrizes.
Uma verdadeira professora de "Como atuar" em cena.
Belo Post
Sempre Surpreendendo.

Enaldo Soares disse...

Uma vida assim como prisioneira do próprio papel não deveria provocar a cobiça de ninguém. Antes livre e zé ninguém,rs...

Kuki Bertolini disse...

Impossível não ler o post inteiro,Antonio!!!Nossa,a Greta era simplesmente linda,um rosto tão belo e enigmático.Assim como o Alan,eu também fiquei com muita vontade de assistir um filme dela.Eu não sabia da metade da vida dessa diva,eu amei teu post!!Parabéns Antonio e muito obrigada por ter feito essa bela postagem,com certeza muitas pessoas não sabiam da metade que vc escreveu sobre a Greta!!! Baita abraço! =D

Unknown disse...

O Antonio

Muito legal, informações super detalhadas num post excelente.

Abraços

Maxx disse...

Excelente postagem. Despertou até o interesse em conhecer melhor a obra dela. Lindas fotos tb. Obrigado pela visita e comentários no TeleCineBrasil.
Grande abraço.
Maxx.

Darci Fonseca disse...

Antonio, por momentos pensei estar lendo a revista Vanity Fair. Matéria magnífica com fotos sensacionais. O baiano João Gilberto deve ter se inspirado nessa excêntrica sueca. Um abraço.

Luiz Santiago (Plano Crítico) disse...

Só aprendo com seus dossiês. A postagem mais incrível sobre uma personalidade que eu já vi por aqui. Milhões de vezes, meus parabéns!

Rodrigo Mendes disse...

Excelente trabalho Antonio!
Todos os posts aqui sobre Garbo me deixaram boquiaberto. Parabéns.

Abs.
Rodrigo

**Meu favorito é "R" de Rainha Cristina!

Thiago Priess Valiati disse...

Amigo, muito obrigado por ter linkado eu blog e pelos elogios, além do comentário. Apareça sempre no Cult Fiction!
Belo post! (:
Abs!

Gilberto Carlos disse...

Fez muito sucesso no passado a peça GRETA GARBO QUEM DIRIA ACABOU NO IRAJÁ, que tinha em uma de suas montagens, Raul Cortez no elenco.

disse...

Uau! Nem tenho mais o que falar, você já falou tudo!
Acredito que a admiração que permanece por Garbo tem mais a ver com o mito do que com seu trabalho. Ainda assim, admiro suas atuações.
Também gosto de Lillian Gish, sem dúvida um símbolo cinematográfico, mas o que mais me encanta é sua personalidade. Sua entrevista no AFI Life Achievement Award, aos 90 anos, é incrível!
Abraços, Lê

João Roque disse...

Este texto é quase uma enciclopédia sobre a vida de Garbo.

Márcinha Mendonça disse...

Ohhh meu querido que delicia de visita, obrigada pelas palavras gentis, ameiiiiiiiiiii teu blog, coisa que mais amo, vintage e coisas retrô, hoo cisa boa essa né, parabens pelo blog, ja estou a te seguir, abraços e otima noite

Wanderley Teixeira disse...

Ótima ideia! Poucas vezes vi uma biografia tão completa e contada com tanta originalidade em um blog.

Grisalheieagora disse...

Olá,pimeiramente,,obrigada pela visita e coment,,,e parabéns pelao Post Greta,,,nos deparamos com uma musa realmente linda.
Já estou aqui seguindo,,caso tenha gostado do meu blog e não tenha restrições em seguir,,fique a vontade,
Um ótimo final de semana.
http://gislanepimentel.blogspot.com/

Rubi disse...

É até difícil falar de Greta Garbo. Quando eu comecei a gostar de cinema, sempre a admirei, embora nunca tivesse assistido seus filmes; talvez pela aparência dela, que sempre chamou minha atenção. Acho que é a primeira vez que vejo um post tão completo sobre ela. Em relação aos filmes, são muitos, mas aproveito para ressaltar dois deles.

Em Grand Hotel por exemplo, eu achei incrível, tanto pela própria Greta quanto pela Joan Crawford
Mas meu "voto" vai para Queen Christina. As cenas entre ela e John Gilbert são indescritíveis. É um clássico, na minha opinião.

Parabéns por nos trazer informações tão valiosas desta grande atriz que foi Greta Garbo.

Pena disse...

Divinal e Majestoso Amigo das "Telas do Sonho":
"...O que fez de GARBO uma figura tão especial – possivelmente o ícone mais duradouro das telas – foi o seu rosto. Insondável e curiosamente duro, prestava-se a todas as leituras, levando-a ao estrelato. Com seu talento e aura de mistério, tornou-se uma das atrizes mais fascinantes de sempre, eleita pelo American Film Institute (AFI) como a quinta maior lenda da história do cinema..."

Uma pesquisa extraordinária de um Divã de maravilhar.
Escreve com génio e talento.
Abraço amigo de respeito pelo que concebe de maravilhar.
Desta vez, a sua eleita foi a extraordinária. G. Garbo de todos os sonhos.
Sempre a admirá-lo

pena

É fabuloso.
Honra-me a sua pura amizade.
Bem-Haja, pela visita simpática.

linezinha disse...

Antonio excelentes posts sobre a divina Garbo! adoro suas parcerias com o John Gilbert,e falando em mistério Antonio me lembrei da Gene Tierney nunca vi uma foto dela idosa vc ja viu? Abraços

Geziel Cardozo disse...

Muito bom fera
tinha muitas informações que eu desconhecia :)
Abs

AnnaStesia disse...

Texto espetacular e divino assim como Garbo! Parabéns Antônio!

Danielle Crepaldi Carvalho disse...

Antonio, que trampo você deve ter tido com esse post! Mas valeu a pena porque ficou ótimo! E as fotos, então... Essa última, especialmente, é digna de nota, porque flagra uma mulher muito distante da linda estrela hollywoodiana, mas ainda assim, uma sombra misteriosa que parece ter carregado consigo um pouco da mitologia que lhe construíram.

bjs
Dani

Kamila disse...

Excelente - e completo - post sobre a Greta Garbo, hein??? Parabéns!!!

Sibele Gava disse...

Maravilhosa! Hoje não temas mais esse glamour...

Cristina Queiróz disse...

Muito bem feito, super completo. Parabéns, deve ter dado um bom trabalho de pesquisa. Compartilhei no Facebook.

Bjs.

Felipe Rocha disse...

Excelente post!! Á altura do q foi e sempre será Greta para nós e para oamante do cinema!!!

http://cinefilosdeplantaobr.blogspot.com

Beto Pires de Almeida disse...

... Excelenteee!!!... de começar a ler e não parar ... Parabéns Antonioooo!!!!.... :)

André disse...

Oi Antonio,

Muito bom o Dossiê, muito interessante e com ótimas informações. Vi também o nudismo masculino no Cinema.

Matérias muito boas.

Não esqueci o que falei a respeito de escrever sobre o Sean não, ok? Mas quero selecionar ótimas fotos etc.

Abraço

Maxx disse...

Acabei de postar um dos filmes que vc recomendou. Abç.

http://telecinebrasil.blogspot.com/2011/08/scarlet-letter-victor-sjostrom-1926.html

Adecio Moreira Jr. disse...

O olhar dessa mulher é algo insuperável!!!

Anônimo disse...

Belo trabalho! Minha mãe é fã desta atriz e sempre me fala dela, por conta disso desde criança sempre tive curiosidade em saber mais sobre ela e agora tive a oportunidade.

Edison Eduarddo disse...

Oi, Antonio!!!!
Fico contente que agora quando precisar de algo sobre as divas tenho aqui no seu blog uma opinião abalisada e certeira... Parabéns pelo trabalho!!!!

linezinha disse...

Antonio vc tem alguma foto dela? se tiver vc pode me mandar? Abraços

Unknown disse...

Eu não conhecia ela, apesar deu ser de uma geração mais nova. Mas o olhar dela desperta algo... hehehe

otimo blog...

abraço


Philip Rangel
http://entrandonumafria.blogspot.com/

Poeta Silvério Duque disse...

Amigo Antônio,

Greta Garbo é mesmo fantástica. E há maneiras bem melhores de expressar e provar esta afirmação; como neste soneto do poeta pernambucano Carlos Pena Filho,que está entre os meus poeta preferidos, intitulado "Soneto para Greta Garbo: em louvor à decadência bem comportada":

"Entre silêncio e sombra se devora/
e em longínquas lembranças se consome/tão longe que esqueceu o próprio nome/e talvez já não sabe por que chora//Perdido o encanto de esperar agora/o antigo deslumbrar que já não cabe/ transforma-se em silêncio por que sabe/que o silêncio se oculta e se evapora//Esquiva e só como convém a um dia/despregado do tempo, esconde a tua face/que já foi sol e agora é cinza fria//Mas vê nascer da sombra outra alegria/
como se o olhar magoado contemplasse/o mundo em que viveu, mas que não via".

Um abraço,


Silvério Duque

Unknown disse...

Maravilha de "enciclopédia/dossiê" sobre a bela e atormentada Greta!

Adorei!!

;D

M. disse...

Nossaaaa!!! Luxo só! Sem palavras!

Enaldo Soares disse...

Nahud, boa noite.

Que tal um post - ou uma campanha - tipo: "don't remake my best movies"?

Um abraço,

Enaldo.

Márcinha Mendonça disse...

Oi meu querido passando pra desejar uma semana encantadora cheia de paz , luz, e amor, que ela seja repleta de doçuras, assim como tu, Beijos Meus :*

Sandrix disse...

Ótimo post, mostrando a brilhante carreira da atriz, mais que a vida privada de Greta. As fotos são memoráveis e nos traz a nostalgia em reconhecer atrizes de talento para a história do cinema. Parabéns, Antonio.

linezinha disse...

Antonio meu email é alinemezes345@gmail.com obg!
Abraços

Kley disse...

Texto super completo. Um raio-X de uma das maiores estrelas do cinema mundial de todos os tempos.

siby13 disse...

Excelente matéria, visual maravilhoso e impecável, como sempre uma festa aos olhos.
Sou literalmente apaixonada por Garbo e seus filmes. Lí sua Biografia não autorizada e sempre que posso releio algumas passagens.
Parabéns Antonio! adorei. :)

Tônia Carrero - A Última Estrela disse...

Nossa... adorei!

Shibumi disse...

Minha atriz preferida junto à Ingrid Bergman, Marlene Dietrich, Louise Brooks, e Setsuko Hara... O meu quinteto fantástico. :)

Anônimo disse...

Greta, é uma das mulheres mais fascinante que já existiu! Tinha e ainda tem um poder de encantar e nos deixar perplexos, diante de sua exuberante beleza. Duvido muito que apareça outra atriz (e olha que gosto muito de Cate Blanchett) que exerça tal fascínio.